sexta-feira, 7 de agosto de 2009

De volta

Duvidei por muitas vezes que havia além de mim um manto de luz e amor com um Pai celeste. Duvidei que pudesse uma voz calorosa e mansa acalmar meus ânimos e sufocar minha dor. Duvidei que uma força inexplicável ultrapassasse os limites do real e modelasse o meu íntimo. Duvidei, Senhor.
Duvidei.
Contudo, hoje, com a mesma ousadia que me atirava no abismo, me deixo envolver pelas asas do seu espírito e ofereço minha vida em suas mãos.
Sou a ovelha desgarrada e o filho pródigo que volta arrependido ao pai.
Sou o seu milagre de amor e glória.
Sou sua filha, sua serva e fruto da sua salvação.
Obrigada por me receber de volta à casa.

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